Há pouco mais de quatro anos, quando criei este espaço, tinha a certeza que em certo momento, estaria narrando eventual insucesso, uma vez que, nem sempre as coisas saem dentro da programação.
O primeiro DNF a gente nunca esquece!!!
Então, eis que este dia chegou e por coincidência ou destino, ocorreu justamente em uma prova que venho sonhando a considerável tempo - BR 135+, no resumo da ópera: lá pelo km 105 da prova, a coluna do Quelônio do Cerrado ficou travada e as dores me fizeram "abortar a missão".
Vejamos!!!
No ano passado, após correr em quarteto a 1ª edição da BR 135+, eu e outros amigos da Equipe Bsb Parque, retornamos à Brasília com sentimentos, digamos, contraditórios; evidentemente, em primeiro plano vinham a alegria e satisfação pela conclusão de nossas metas individuais e coletivas; em outro sentido, haviam insatisfações quanto à organização e o desenrolar da ultramaratona das montanhas - BR135+.
A princípio, era uma atmosfera difusa, sem brilho, pois o evento de 2015, não ocorreu como desejado, principalmente, quando confrontado ou comparado com as outras 10 edições da então BR135 - 217 km.
O primeiro DNF a gente nunca esquece!!!
Então, eis que este dia chegou e por coincidência ou destino, ocorreu justamente em uma prova que venho sonhando a considerável tempo - BR 135+, no resumo da ópera: lá pelo km 105 da prova, a coluna do Quelônio do Cerrado ficou travada e as dores me fizeram "abortar a missão".
Vejamos!!!
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| Pico do Gavião - Km 37 |
A princípio, era uma atmosfera difusa, sem brilho, pois o evento de 2015, não ocorreu como desejado, principalmente, quando confrontado ou comparado com as outras 10 edições da então BR135 - 217 km.
O tempo é o senhor da razão...
No imaginário popular, dizem: "o tempo é o senhor da razão" e assim, o tempo foi passando, as eventuais feridas começaram a cicatrizar e as magoas com a prova de 2015 ficaram ao longo do caminho, paulatinamente.
Neste cenário, nasceu o projeto da "longa caminhada", desenhado pelo Samuel Toledo e encampado por 3 amigos: Eduardo Rodrigues, Wilson Bomfim e Dionísio Silvestre.
Recordo-me que a ideia surgiu assim que retornamos da 90ª Comrades Marathon. Na tese sustentada pelo amigo, havia a possibilidade de se concluir os 256 Km da BR 135+ (equivalente a 6 maratonas) apenas caminhando, todavia, otimizando estrategicamente as paradas para alimentação, hidratação e descanso.
Distância abissal entre teoria e prática...
A rigor, não correríamos durante a prova e ainda assim, seria possível cumprir o tempo limite estabelecido pelos organizadores, no caso 62,5 horas, daí, entre a teoria e a prática, havia uma distância abissal.
Pé na estrada...
19 de janeiro de 2016 - foi a data escolhida para a viagem entre Brasília e São João da Boa Vista, no estado de São Paulo. Na contabilidade, 2 carros (4 x 4), 4 atletas (Samuel Toledo, Eduardo Rodrigues, Wilson Bonfim, Dionísio Silvestre), 4 integrantes da equipe de apoio (Sérgio, Robson, Ari e a alma gêmea guerreira Marileusa), várias garrafas de água, boa quantidade de isotônico e água de coco, suplementos, enfim, toda uma logística para enfrentar a ultra maratona das montanhas.
A hora da verdade em 02 capítulos...
Um pouco diferente do relato da edição passada, que continha 18 capítulos (um para cada cidade do trajeto), esta narrativa ficará dividida em apenas 02 capítulos, o primeiro até o ponto do meu did not finish - but i'm not give up (DNF BINGU) e depois, a saga incansável dos 3 guerreiros da Bsb Parque, até a linha de chegada na cidade de Paraisópolis - 217 km.
Às 08:00 horas do dia 21 de janeiro de 2016, quinta-feira, foi realizada a largada da prova.
Conforme combinado, enquanto os outros atletas saíram em desabalada carreira, nosso pequeno grupo caminhou.
A imagem acima mostra a escolta que foi realizada por viatura da Polícia Militar do Estado de São Paulo ou seja, naquela parte inicial éramos os últimos colocados.
Até a primeira cidade, Águas da Prata, km 19, o ritmo da caminhada era alvissareiro, ficando entre 10 e 11 minutos para cada km percorrido, o que nos dava uma média bem próxima de 6 km por hora, mesmo encarando a trilha da primeira montanha. O grupo caminhava com tranquilidade, o clima colaborava com os caminhantes e o dia avançava.
Com o céu muito nublado e sem maiores obstáculos, subimos pela estrada que dá acesso ao ponto mais alto da prova, registramos nossa passagem e logo a seguir, descemos pela mesma estrada até alcançar a base do Pico do Gavião, km 42. Na contabilidade, a primeira maratona havia sido vencida.
Andradas, km 63, era a próxima cidade do roteiro. Na ocasião, nosso grupo utilizou as instalações do banheiro público na praça central da cidade, dois de nós (Samuel e Silvestre) optaram por degustar um lanche com suco natural, preparado por uma lanchonete que fica em frente à praça e logo a seguir, a caminhada continuou.
Serra dos Lima, no km 77, era nosso próximo obstáculo. A noite começava a se aproximar e meus conflitos também, uma vez que na metade da subida a coluna começou a dar sinais de rebeldia, a ponto de não mais conseguir caminhar no ritmo dos amigos e paulatinamente, fui ficando para trás.
Quando alcançamos a cidade de Barra, Km 84, havia uma aglomeração de carros de apoio em frente à pousada que proporciona apoio ao peregrinos da fé e que por via de consequência, também auxilia os atletas durante a BR 135+.
Recordo-me que utilizei o colchonete para alongar, retardei o reinicio da caminhada, comecei a pensar sobre aqueles 133 km que nos separavam da primeira linha de chegada em Paraisópolis - km 217 (equivalente a 5 maratonas).
Enquanto isto, a turma se divertia fazendo o que gostam. Com a lua iluminando a noite de maneira tênue, utilizamos as lanternas de mão e de cabeça para avançar no caminho da fé.
Aos poucos, passamos a interagir com outros amigos, conquistados em outras jornadas, à custo de muito suor; entre eles o guerreiro Sérgio Quaresma, da cidade de Londrina, Paraná.
Em Crisólia, km 99, há uma pequena lanchonete que proporciona apoio aos participantes em regime integral (24 horas). No nosso caso, era madrugada de sexta-feira quando aportamos para degustar um misto quente com um delicioso pingado (café com leite).
Novamente, usei o colchonete, retardei o reinício da caminhada, pensei, refleti e prossegui na empreitada. Os companheiros da Bsb Parque continuavam com a mesma disposição dos primeiros passos e não pareciam que haviam percorrido quase uma centena de km.
O laço da amizade segurando 3 locomotivas...
Continuei na luta até a cidade de Ouro Fino, km 106, onde nosso grupo descansou por cerca de 40 minutos, aquilo parecia campo de batalha; imaginem a cena: uma praça, uma igreja, vários carros de apoio se aglomerando, vários atletas com seus colchonetes e mantas térmicas.
Enquanto isto, a noite cedia espaço para o dia.
No meio do caminho entre Ouro Fino e Inconfidentes, decidi abortar a missão, entretanto, o fiz sabendo que lutei com todas as minhas forças para chegar até aquele local, por outro lado, decidi que não seria correto de minha parte, ficar atrasando as 3 locomotivas da Bsb Parque, que transpiravam entusiasmo, irradiavam energia e ainda tinha muita lenha para queimar.
Nos aproximávamos das 24 horas da prova!!!
Um sol para cada guerreiro...
Ao tempo em que descansava no carro de apoio, tentava auxiliar os amigos naquilo que estava ao meu alcance. Nas primeiras horas do segundo dia, o sol começava a despontar como ator principal, exigindo maior atenção, tanto na hidratação, quanto na proteção da pele.
À medida que o tempo passava, percebi que os 3 companheiros tinham ritmos distintos: Eduardo Rodrigues mantinha o bom combate, sem reportar problemas; Samuel Toledo buscava acompanhá-lo, estando parcialmente extenuado; e Wilson Bonfim seguia um pouco mais atrás, em ritmo cadenciado e com dores nos tornozelos.
Na cidade de Borda da Mata, km 137 - houve a segunda parada estratégica para descanso dos guerreiros. Enquanto os integrantes das duas equipes de apoio almoçavam, os atletas usavam seus colchonetes para rápido descanso na sombra das árvores, ao lado dos bancos da praça.
No desenrolar da prova, quando chegamos a Tocos do Moji, km 153 - encontramos o colaborador Ari - Staff da BR 135+, conhecido de várias outras edições, que atenciosamente nos indicou a Pousada da Dora para banho e descanso.
Imaginei que seria uma excelente opção para fugir daquele calor que fazia na tarde de sexta-feira, quase insuportável, entretanto, os malucos continuaram na batalha.
Naquele instante, estávamos no meio da quarta maratona, que julgo ser a de maior dificuldade técnica, com intermináveis subidas e descidas.
Hora de fincar estaca...
Muita calma nesta hora; esta expressão é apenas para caracterizar quando o atleta, por alguns momentos, faz a marcação com uma pequena estaca, ao longo do caminho, registrando que por algum motivo, parou para suprir uma necessidade de banho, alimentação, descanso, enfim - demonstra que ele não desistiu e logo voltará para o bom combate.
Este fato ocorreu com o Samuel Toledo, que optou por interromper a caminhada, entre Tocos do Moji e Estiva, retornando à peleja nas primeiras horas da manhã do dia seguinte, sábado.
Quanto ao Eduardo e Bomfim, ambos passaram por Tocos do Moji, km 153 e ao entardecer, chegaram à praça em Estiva, km 175 , fizeram breve parada para hidratação, alimentação, cuidados com os pés (bolhas), descanso e novamente pé na estrada.
Semelhante a uma jogada de xadrez, não tive alternativa senão acompanhar de longe e atônito, na cidade de Paraisópolis, o restante da saga dos abnegados amigos, uma vez que recebi verdadeiro cheque-mate do Capitão Samuel Toledo, que nos driblou (eu e esposa) e furtivamente saiu do hotel Serra de Minas, às 3 horas da manha para resgatar sua estaca, sendo auxiliado apenas por seu anjo da guarda Ari Nunes.
Assim, peço desculpas quanto à resenha dos últimos dois trechos, quais sejam: 1) entre Estiva e Consolação, km ; e 2) entre Consolação e Paraisópolis, km 217.
Finish Line BR 135 - 217 km...
O dia começava a amanhecer no segundo dia de prova (sábado) e pouco antes das 6 horas da matina, já me encontrava na praça da cidade para registrar as chegadas triunfais de nossos companheiros de jornada. O primeiro integrante foi o decano da Bsb Parque - Eduardo Rodrigues;
E por fim: o estrategista Samuel Toledo.
No resumo da ópera, com esteio nos 75% (setenta e cinco por cento) de aproveitamento da Equipe Bsb Parque (3 entre 4) e resguardada as intercorrências de caráter superveniente, penso que as equações matemáticas do guru Samuel estavam corretíssimas ou seja, de fato, é possível concluir a BR 135 - 217 km, caminhando de maneira consistente, otimizando-se as paradas estratégicas para alimentação, hidratação e descanso.
Forte abraço e nos vemos no caminho!!!
Dionísio Silvestre
No imaginário popular, dizem: "o tempo é o senhor da razão" e assim, o tempo foi passando, as eventuais feridas começaram a cicatrizar e as magoas com a prova de 2015 ficaram ao longo do caminho, paulatinamente.
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| Arte: H2 Comunicação Visual - Guaíra |
Recordo-me que a ideia surgiu assim que retornamos da 90ª Comrades Marathon. Na tese sustentada pelo amigo, havia a possibilidade de se concluir os 256 Km da BR 135+ (equivalente a 6 maratonas) apenas caminhando, todavia, otimizando estrategicamente as paradas para alimentação, hidratação e descanso.
Distância abissal entre teoria e prática...
A rigor, não correríamos durante a prova e ainda assim, seria possível cumprir o tempo limite estabelecido pelos organizadores, no caso 62,5 horas, daí, entre a teoria e a prática, havia uma distância abissal.
19 de janeiro de 2016 - foi a data escolhida para a viagem entre Brasília e São João da Boa Vista, no estado de São Paulo. Na contabilidade, 2 carros (4 x 4), 4 atletas (Samuel Toledo, Eduardo Rodrigues, Wilson Bonfim, Dionísio Silvestre), 4 integrantes da equipe de apoio (Sérgio, Robson, Ari e a alma gêmea guerreira Marileusa), várias garrafas de água, boa quantidade de isotônico e água de coco, suplementos, enfim, toda uma logística para enfrentar a ultra maratona das montanhas.
A hora da verdade em 02 capítulos...
Um pouco diferente do relato da edição passada, que continha 18 capítulos (um para cada cidade do trajeto), esta narrativa ficará dividida em apenas 02 capítulos, o primeiro até o ponto do meu did not finish - but i'm not give up (DNF BINGU) e depois, a saga incansável dos 3 guerreiros da Bsb Parque, até a linha de chegada na cidade de Paraisópolis - 217 km.
Às 08:00 horas do dia 21 de janeiro de 2016, quinta-feira, foi realizada a largada da prova.
Conforme combinado, enquanto os outros atletas saíram em desabalada carreira, nosso pequeno grupo caminhou.
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| escoltados por viatura da PMESP |
Até a primeira cidade, Águas da Prata, km 19, o ritmo da caminhada era alvissareiro, ficando entre 10 e 11 minutos para cada km percorrido, o que nos dava uma média bem próxima de 6 km por hora, mesmo encarando a trilha da primeira montanha. O grupo caminhava com tranquilidade, o clima colaborava com os caminhantes e o dia avançava.
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| carro apoio |
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| Robson Bonfim - guerreiro da equipe de apoio |
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| Silvestre e Eduardo |
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| olha a lua... |
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| Eduardo Rodrigues e Sérgio ao fundo |
Enquanto isto, a turma se divertia fazendo o que gostam. Com a lua iluminando a noite de maneira tênue, utilizamos as lanternas de mão e de cabeça para avançar no caminho da fé.
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| Olha a lanterna... |
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| Sérgio Quaresma - Finisher BR 135 |
Novamente, usei o colchonete, retardei o reinício da caminhada, pensei, refleti e prossegui na empreitada. Os companheiros da Bsb Parque continuavam com a mesma disposição dos primeiros passos e não pareciam que haviam percorrido quase uma centena de km.
O laço da amizade segurando 3 locomotivas...
Continuei na luta até a cidade de Ouro Fino, km 106, onde nosso grupo descansou por cerca de 40 minutos, aquilo parecia campo de batalha; imaginem a cena: uma praça, uma igreja, vários carros de apoio se aglomerando, vários atletas com seus colchonetes e mantas térmicas.
Enquanto isto, a noite cedia espaço para o dia.
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| Serra da Mantiqueira |
Nos aproximávamos das 24 horas da prova!!!
Um sol para cada guerreiro...
Ao tempo em que descansava no carro de apoio, tentava auxiliar os amigos naquilo que estava ao meu alcance. Nas primeiras horas do segundo dia, o sol começava a despontar como ator principal, exigindo maior atenção, tanto na hidratação, quanto na proteção da pele.
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| sol... calor... sol |
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| e tome-lhe sol... |
No desenrolar da prova, quando chegamos a Tocos do Moji, km 153 - encontramos o colaborador Ari - Staff da BR 135+, conhecido de várias outras edições, que atenciosamente nos indicou a Pousada da Dora para banho e descanso.
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| colaborador Ari - Staff da BR 135+ (vermelho) |
Naquele instante, estávamos no meio da quarta maratona, que julgo ser a de maior dificuldade técnica, com intermináveis subidas e descidas.
Hora de fincar estaca...
Muita calma nesta hora; esta expressão é apenas para caracterizar quando o atleta, por alguns momentos, faz a marcação com uma pequena estaca, ao longo do caminho, registrando que por algum motivo, parou para suprir uma necessidade de banho, alimentação, descanso, enfim - demonstra que ele não desistiu e logo voltará para o bom combate.
Este fato ocorreu com o Samuel Toledo, que optou por interromper a caminhada, entre Tocos do Moji e Estiva, retornando à peleja nas primeiras horas da manhã do dia seguinte, sábado.
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| uma subidinha no caminho... |
Semelhante a uma jogada de xadrez, não tive alternativa senão acompanhar de longe e atônito, na cidade de Paraisópolis, o restante da saga dos abnegados amigos, uma vez que recebi verdadeiro cheque-mate do Capitão Samuel Toledo, que nos driblou (eu e esposa) e furtivamente saiu do hotel Serra de Minas, às 3 horas da manha para resgatar sua estaca, sendo auxiliado apenas por seu anjo da guarda Ari Nunes.
Assim, peço desculpas quanto à resenha dos últimos dois trechos, quais sejam: 1) entre Estiva e Consolação, km ; e 2) entre Consolação e Paraisópolis, km 217.
Finish Line BR 135 - 217 km...
O dia começava a amanhecer no segundo dia de prova (sábado) e pouco antes das 6 horas da matina, já me encontrava na praça da cidade para registrar as chegadas triunfais de nossos companheiros de jornada. O primeiro integrante foi o decano da Bsb Parque - Eduardo Rodrigues;
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| Eduardo Rodrigues - Finisher BR 135 |
A seguir o persistente Wilson Bomfim;
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| Wilson Bonfim - Finisher BR 135 |
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| Samuel Toledo - Finisher BR 135 |
No resumo da ópera, com esteio nos 75% (setenta e cinco por cento) de aproveitamento da Equipe Bsb Parque (3 entre 4) e resguardada as intercorrências de caráter superveniente, penso que as equações matemáticas do guru Samuel estavam corretíssimas ou seja, de fato, é possível concluir a BR 135 - 217 km, caminhando de maneira consistente, otimizando-se as paradas estratégicas para alimentação, hidratação e descanso.
Forte abraço e nos vemos no caminho!!!
Dionísio Silvestre
Seção eu estava lá
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| Pré race meeting |
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| Serra da Mantiqueira |
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| Bsb Parque e Rodrigo |
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| Serra da Mantiqueira |
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| alma gêmea guerreira |
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| Serra da Mantiqueira |
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| dois guerreiros no caminho... |
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| pesagem do Quelônio do Cerrado |
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| a um passo de Paraisópolis... |
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| Zilma Rodrigues - Finisher BR 135 |
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| Ari Nunes, Samuel e Marileusa |
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| Robson, Bonfim e Sérgio |
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| Eduardo Rodrigues e Douglas Melo - Staff BR 135 |
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| Jorge coentro - Finisher BR 135 |
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| Robson, Marileusa, Sérgio |
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| Ari Nunes e Samuel Toledo |
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| Cassio, Ana, Jorge Coentro e Irineu |
Querido marido!
ResponderExcluirRealmente a distância entre a teoria e a prática é muito grande... mas nada se compara, com a determinação e garra que eu tive
a grata satisfação de presenciar
entre todos participantes. Te admiro muito, e agora mais ainda pela sua atitude em relação aos seus companheiros.... Parabéns a todos aqueles lutaram não só para alcançarem o objetivo do final, mas também aqueles que tentaram!!!
Te amo muito
Marileusa
Taí minha paixão... "amanhã será outro dia para tentarmos novamente". Simbora então!!!
ExcluirBjs,
Silvestre,
ExcluirEm 2017 estaremos lá.
Com a experiência que você a Marileusa adquiriram este ano todos nós da BSB Parque vamos cruzar a linha de chegada da BR 135, com ou sem +.
Forte abraço!
A Br 135 sempre é uma experiência indescritível, nossa participação foi maravilhosa, muita diversão, companheirismo e superação, agradeço a todos amigos de caminhada e a todos os apoios.
ResponderExcluirEu somente terminei esta prova graças ao meu apoio e amigo Ari, que sabia que a dor da desistência e maior que a dor do combate, então quando faltavam 50km, parei marquei o local com a estaca e fomos para o hotel, tomei um belo banho, jantei e dormi 3 horas, voltamos e eu estava me sentindo super bem, concluímos os 50km finais sem problemas.
Para o próximo ano, vamos com um objetivo mais ousado, melhorar o tempo e concluir a prova maior de 260km, espero encontrar todos os amigos no caminho.
Aquele abraço,
Samuel Toledo
Sábias palavras nobre amigo Samuel. Quanto ao nosso amigo Ari Nunes, penso que ele foi o divisor de águas para os caminhantes, uma vez que sua experiência na prova e o seu carisma, foram preponderantes para a interação das duas equipes de apoio. Vida longa ao guerreiro Ari Nunes!!!
ExcluirObrigado pelas palavras, Samuel, mas o mérito é todo seu. A minha preocupação era não atrapalhar o guerreiro e dar o apoio físico mental que uma prova dessa requer.
ExcluirAno que vem pode contar comigo novamente, tenho certeza de que com as lições aprendidas este ano você e todos os nossos amigos da BSB Parque farão uma prova ainda melhor.
Forte abraço a todos.
Grande amigo Silvestre,
ResponderExcluirComo sempre sua resenha é uma peça maravilhosa. Fidedigna ao que de fato ocorreu e que nos dá enorme prazer le-la.
Para mim foi uma grata surpresa concluir a BR 135 porque minha experiência de corrida não ultrapassava os 90 km e de caminhada, teve início praticamente em setembro ou outubro passado.
Mas lhe digo uma coisa, quando terminei a corrida/caminhada já fiquei pensando no ano seguinte, coisa que não me ocorria nas participações anteriores.
Como disse o Samuel, essa prova foi uma oportunidade ímpar de brincadeiras e acrescentaria fortalecimento de laços de amizade.
Gostaria muito de encontrar essa turma toda no caminho no ano que vem.
Grande abraço.
Prezado Eduardo,
ExcluirIndubitavelmente, esta edição da BR 135+ ficará marcada em nossas memórias. A meu perceber, superou todas as expectativas, apagando por definitivo os problemas da edição de 2015. Nosso amigo Comandante Mário Lacerda acertou em cheio na divisão e controle da prova em 5 ou 6 maratonas, na interação constante durante a prova, na divulgação do resultado final, embora tenhamos algumas intercorrências; enfim, deixou aquele gostinho de quero mais. Forte abraço, parabéns pela conquista e nos vemos no caminho!!!
Dudu,
ExcluirParabéns.
Seu desempenho foi fantástico e sua postura na prova exemplar, você deu um show em todos os aspectos.
Você agora preenche todos os requisitos para ser um ogro mestre, sem ressalvas, questionamentos ou mimimi de tutubarão.
Forte abraço.
Meus parabéns Silvestre pelo seu excelente relato, o melhor dele, é que nossa aventura ficará registrada possiblitando-nos relembrar e planejar as próximas.
ResponderExcluirQdo falamos dessa prova para pessoas amigas, falam que o sofrimento e o custo da prova São muito altos, mas eu digo que o sacrifício vale a pena, pois é nessa prova que encontro pessoas que valoriza o que faço, Pois gostam do desafio, do contato com a natureza e é um modo de homenagear a Deus pela saúde e pela capacidade de vivermos ao máximo nossos limites abençoados por ele.
Esse ano fiquei muito feliz por meu irmão Robson estar presente me apoiando e por passar longas horas dessa jornada ao lado dos amigos da BSB parque.
Meu agradecimento a todos que me incentiva e acreditam na minha capacidade e ao apoio da equipe. Marileuza, Robson e Sérgio.
O ano que vem se Deus permitir estarei lá.
Um forte abraço a todos
Bomfim, líder supremo dos ogros!
ExcluirVocê é a superação em pessoa, um mestre das ultras corridas e caminhadas.
Parabéns por mais uma BR no currículo.
Forte abraço, vamos marcar mais treinos juntos.
Ari Meu amigo Tricolor de coração!Obrigado.
ExcluirO velhinho aqui teve um esquecimento repentino e passageiro e omiti o seu nome no meu agradecimento, mas você é o grande mestre do apoio, foi memorável a forma como você estimulou e conduziu o Samuel durante prova e de quebra todas as vezes que precisávamoslá estava você sempre disposto a nos ajudar.
Espero que o ano que vem façamos juntos essa grande aventura.
Obrigado
Mestre Bonfim,
ExcluirA cada oportunidade em que temos de compartilhar o caminho da fé, correndo ou caminhando, tal como nesta aventura, fico anestesiado com a atmosfera da prova, com a magia da Serra da Mantiqueira, com a sinergia dos atletas, com a carinho dos colaboradores da BR 135+, enfim, a prova é sem igual. Forte abraço e nos vemos no caminho!!!
Excelente relato, Silvestre. Resumiu bem a saga e a magia da prova.
ResponderExcluirTodos estão de parabéns: os atletas participantes, que deram o melhor de si em busca da linha de chegada, e os atletas de apoio, fiéis escudeiros dos bravos caminhantes.
Tenho certeza de que 2016 será longo para você,Silvestre, pois não tenho dúvidas de que o Quelônio Guerreiro não descansará enquanto não superar essa prova que este ano aprontou das suas.
Ano que vem estaremos lá novamente e todos vão cruzar a linha de chegada.
Parabéns e forte abraço a todos!
Ari,
ExcluirA BR 135+ é uma prova onde a equipe de apoio é preponderante para o sucesso da missão, vocês foram e são nossos anjos da guarda. Muito obrigado pela valiosa colaboração. Quanto à cicatriz que ficou marcada na alma do Quelônio do Cerrado, vamos dar tempo ao tempo, repensar nossos equívocos cometidos e quem sabe, em futuro breve, encarar a ultramaratona das montanhas novamente. Forte abraço e nos vemos no caminho!!!
Silvestre,
ExcluirNão tenho dúvidas de que você estará na BR 135 2017.
Você é um ogro e ogros não desistem diante de desafios: fazem paradas estratégicas para retornar ainda mais forte na próxma prova.
Para o ogro, quanto mais difícil a prova, maior a motivação.
Em 2017 com outra estratégia e com os aprendizados de 2016 você vai concluir a BR 135 e todos vamos comemorar a conquista de mais uma prova desafiadora e fantástica.
Forte Abraço!
Grande Silvestre !
ResponderExcluirPrimeiramente parabéns pelo blog. Um ótimo relato, fiel e muito bem escrito.
Agradeço a vc, não só por me mencionar nessa aventura, mas principalmente pela companhia sua e de todos do grupo, sem a qual certamente poria em risco minha chegada (em especial ao Dudu !).
Foi MUITO legal toda a jornada. Nos cruzamos várias vezes na prova, e, em todas, renovava o gás. É inspirador reencontrar amigos nessas horas.
Fique sabendo q sua sensata e responsável decisão de saber parar é muito mais honrada e corajosa do q a nossa de terminar !!!
Espero nos encontrarmos em várias outras provas (já são muitas).
PARABÉNS !!!
Abs em todos da equipe
Em especial a vc, sua esposa, Samuel e Dudu.
Nos vemos nos caminhos...
Sérgio,
ExcluirEis o diferencial das corridas de longa distância, por muitas vezes, compartilhar o caminho e reencontrar os amigos é inspirador. Forte abraço, parabéns pela belíssima medalha e nos vemos nos caminhos!!!
Olá Dionísio
ResponderExcluirA estratégia de vocês foi um tanto ousada, mas não menos esperançosa. A perseverança e os sinais de amizade se fundiram nesse desafio. Admiro esse grupo. Parabéns a todos.
abraços
Helena
Olá Helena,
ExcluirAlinho-me ao teu pensamento: "os sinais de amizade se fundiram no desafio". A partir desta premissa, penso que a distância da BR 135+, em tese, abissal, foi sendo vencida pelos amigos, com perseverança e passo a passo.
Forte abraço, obrigado pela visita.
Dionísio Silvestre