segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Toda caminhada começa com um simples passo.

Quando o espaço "Correr é Pura Paixão" foi criado, almejava relatar experiências de corrida, momentos de alegria e as lições recebidas de abnegados corredoresPor incrível que pareça, a primeira postagem ou quem sabe o meu primeiro passo, não versou a respeito de relato de corrida ou treino.

Na contramão das demais resenhas, reproduzi pensamento de Madre Teresa de Calcutá, que denominei: "Momentos de Reflexão" - que realça a importância da luta, da convicção, da força, dos novos desafios, da saudade, das fotografias amareladas e por via oblíqua de resultado, do respeito aos nossos limites individuais.
Passo a passo, na proporção do surgimento de novos amigos, as resenhas se multiplicaram e a cada oportunidade, um novo protagonista surgia. É evidente que resguardado o grau de amizade, alguns personagens tornaram-se figurinhas carimbadas, em primeiro plano por representarem exemplos de disciplina, dedicação, superação e entusiasmo.

Hoje, para ilustrar e dar o devido contexto à uma inusitada aventura, separei imagens, anedotas e fatos curiosos, ocorridos durante uma longa caminhada, realizada por amigos entre Brasília e Pirenópolis - na distância de 145 km.
Percurso Brasília x Pirenópolis
Nesta mesma linha de ação, para aquilatar a saga dos abnegados atletas; com a devida anuência, repaginei dois relatos, que versam sobre a experiência de dois dos guerreiros que aceitaram participar da longa caminhada.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Mensen Ernst: lenda? atleta supremo ou engodo?

Ao retornarmos da BR 135+, que foi disputada na Serra da Mantiqueira, o amigo Eduardo Rodrigues propôs resenha a respeito da saga do Norueguês Mensen Ernst (1795 – 1843), considerado por muitos escritores, o maior ultramaratonista de todos os tempos.

Em livro britânico, que foi publicado no ano de 2001, “Running Through the Ages”, o autor Edward Seldon Sears, reservou capítulo específico, para retratar a vida espartana e os feitos extraordinários, daquele que em tese, teria sido o primeiro atleta profissional da história humana.
Embora a narrativa do livro tenha como esteio, a biografia escrita em 1838, pelo alemão Gustav Rieck, época em que Mensen ainda estava vivo, por vezes, a história confunde-se como estória, quando confrontada com a pesquisa publicada em 1986, por Bredo Bernsten, escritor norueguês, autor do ensaio “The King of Running: The Adventurous Life of the Norwegian Mensen Ernst”.

Apesar das contradições pontuais e não significativas entre biografia e pesquisa, o livro menciona que outras fontes contemporâneas ao atleta, também descreveram sobre suas façanhas incríveis, confirmando a tese de vida espartana, recheada de insanidade e genialidade.