Na madrugada gelada do inverno, quando me dei conta, os antigos e eternos algozes - os cachorros - ficaram latindo à beira da estrada, azar do Márcio Costa e do Marcelo Casado, que corriam poucos metros atrás do Vilmar Rocha, outro companheiro de fibra.
Não deu outra - o tributo em acordar a matilha em plena madrugada, seria mais um estímulo para melhorar o ritmo de corrida dos guerreiros, ou seja: "sebo nas canelas moçada", caso contrário, o ataque seria inevitável e, convenhamos, estragaria toda a festa, que naquela altura, estava próxima da metade do caminho - 60 Km, entre Edilândia e Girassol.
Antes de continuar a narrativa, gostaria de lhe perguntar se você conhece alguém que seja: em primeiro plano, seu amigo; que também, compartilhe a paixão pela corrida; que seja metódico ao extremo; que seja tão insistente, ao ponto de você não conseguir se desvencilhar dos convites ou ciladas; que ao mesmo tempo, flerte com a genialidade e a insanidade; e que acima de tudo, consiga agregar ou reunir muitas pessoas em prol de determinada ação, conduta ou evento - especialmente, corridas e treinos.
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Revezamento da Madrugada - 132 Km Brasília x Pirenópolis |
Se você ainda não conhece ou não tem um amigo assim, sorte sua, porque nós - Bomfim, Dudu, Eduardo, Fábio, Fernandes, Jorge, Maranhão, Marcello, Márcio, Miriam, Pedro, Reginaldo, Robson, Rodrigo, Samuel Vianna, Sérgio, Silvestre e Vilmar - conhecemos e volta e meia, somos literalmente abduzidos pela energia simbiótica de suas idéias mirabolantes.
Acompanhe nossa última história!!!
Em meados de fevereiro, publiquei a postagem: "Toda caminhada começa com um simples passo" - sobre a caminhada de aproximadamente 140 Km, que foi realizada por amigos, entre Brasília e a cidade turística de Pirenópolis, que fica na Serra dos Pireneus, no estado de Goiás.
De lá pra cá, dois outros eventos de caminhada, também foram organizados e muito bem sucedidos. Ocorreu que, assim que desembarcamos da África do Sul, o amigo - prefiro manter seu nome em sigilo - me indagou sobre uma ideia que lhe ocorreu - nos momentos de insônia, imagino - em reunir um grupo de amigos para correr boa parte daqueles 140 Km entre Brasília e Pirenópolis, em plena madrugada.
Não sei a receita do sucesso, mas no final das contas, ele conseguiu cooptar: 14 atletas, 1 guerreira de fibra, 4 pangarés e 4 quelônios, para correr o "Revezamento da Madrugada - 132 Km - Brasília x Pirenópolis".
O plano era muito simples:
Início à meia noite de sábado - dia 27.06 ou, se você preferir - 00:00 horas de domingo - dia 28.06.2015; 4 veículos para transportar apetrechos e suprimentos - hidratação + alimentação; 4 corredores em cada veículo; revezamento programado na planilha, com meta volante de 4 Km; todos correndo os últimos 4 km; chegada a Pirenópolis entre 11:00 e 12:00 horas de domingo; banho revigorante nas águas geladas do Rio das Almas, almoço no Restaurante das Flor, retorno à Brasília.
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Planilha do Revezamento |
O Posto Policial Rodoviário, situado na Via Estrutural - sentido Taguatinga, foi o ponto de encontro do grupo. Sem muitas delongas, a reunião de coordenação foi realizada, esclarecendo as regras do jogo, digo: do revezamento.
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Nosso lema: Segurança |
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lá vamos nós... |
No quesito segurança, em se tratando de corrida à noite, sempre haverá espaço para camisas, coletes e tênis refletivos; lanternas de cabeça e de mão; até mesmo para meus óculos de visão noturna - desculpe, mas a regra era não deixar nada escapar.
Vamos retornar à narrativa dos dois primeiros parágrafos:
Assim que concluí os 4 km - referente à décima quinta etapa do revezamento, coloquei dois outros agasalhos, adentrei para o veículo de apoio e absorto, comecei a me questionar sobre o fato de ter aceito aquele convite, digamos "macabro", em correr o revezamento na madrugada mais gelada do ano.
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não tava fácil para ninguém... |
Não adiantava chorar ou reclamar pelo leite derramado, pois naquela altura, 60 Km já haviam sido percorridos, ou seja, a aventura estava praticamente na metade do caminho.
À medida em que retornava para o interior do veículo, imaginei a sensação térmica que a Miriam - guerreira do pedal - sentia ao pedalar sua bike, sem revezamento, ou seja, a situação era ainda mais complicada pois além da madrugada gelada, ventava muito.
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Maranhão, Samuel Viana e Miriam, a guerreira do pedal |
Acompanhando a máxima que uma imagem vale mais do que mil palavras, vou economizar um montão delas para demonstrar que a coisa não tava fácil para ninguém.
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correndo de pijama... |
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primeiro ponto de transição... |
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Jorge Coentro |
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Pedro - Sérgio |
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Eduardo e Rodrigo |
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Márcio - Reginaldo - Marcelo |
Sem dar tréguas para os insanos, o frio continuou a nos castigar durante toda a madrugada.
As baixas ou quase baixas, eram mínimas no pelotão de aventureiros.
Vez por outra, alguém desaparecia no meio da escuridão, deixando os demais preocupados, entretanto, minutos após o desaparecimento, o fujão surgia de semblante renovado.
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lá vem o sol... |
Com o surgimento do sol - que proporcionou intensidade, brilho e cores à aventura - nossa esperança de melhoria do clima, também se renovou.
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lá vem o Sol... Sérgio e Bomfim |
Com o dia claro, nos aproximamos do Auto Posto Serra dos Pireneus, que fica no trevo de acesso à Cocalzinho de Goiás e, imediatamente, interrompemos o revezamento - por alguns instantes é claro - para devorar o estoque de café, leite e pão de queijo da lanchonete.
A explicação era simples: - estávamos saturados e cansados de tanto ingerir gel de carboidrato, isotônicos, água, bananas e sanduíches frios.
Lembra-se daqueles 4 pangarés que o organizador havia cooptado para correr o revezamento. Pois bem, eles compareceram no local e hora marcada, todavia, declinaram da prerrogativa de correr o trecho de terra com nosso grupo - literalmente, fugiram, uma vez que não reuniam condições físicas e técnicas para acompanhar o ritmo de corrida dos amigos - Fábio, Rodrigo, Eduardo, Fernandes, Jorge, Maranhão, Reginaldo, Pedro, Sérgio, Vilmar, Robson, Márcio, Casado, Samuel Vianna e Samuel Toledo - ops... falei o nome dele.
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4 pangarés fugindo do combate |
Um pouco adiante, levei um baita susto quando enxerguei a placa do Parque Estadual dos Pireneus, que trazia a seguinte informação: "proibido animais domésticos" - Apesar do momento de hesitação, logo recordei: - "sou Silvestre". - Pronto, tudo resolvido.
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proibido animais domésticos |
Por falar em placa de advertência, em nova oportunidade, fiquei intrigado quando outra placa indicava que era proibido escalada no Morro do Cabeludo. Confira!!!
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proibido escalada |
Em face do terreno e do cenário deslumbrante, o revezamento da madrugada tornou-se revezamento da manhã - ainda gelada é claro - os veículos da rodovia deixaram de ser o ponto sensível da segurança, os celulares e máquinas digitais saíram da mochila, enfim, parecia que o desafio havia começado.
Enquanto isto, a corrida continuava e a Serra dos Pireneus era desbravada.
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Serra dos Pireneus |
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Morro do Cabeludo |
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imponência |
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magia |
Aos poucos e de 4 km em 4 km, fomos nos aproximando da meta final: Pirenópolis.
No semblante dos amigos, transcendia o entusiasmo e a alegria de concluir mais uma aventura coletiva.
Hoje, frente para o computador, não consigo reunir argumentos suficientes para descrever aquele derradeiro momento, então, resolvi recorrer às imagens e legendas, quem sabe, assim, eu consiga demonstrar como deu-se a etapa final.
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retornando |
Quanto aos vídeos, logo que chegar à Guaíra, estarei atualizando a resenha.
Dionísio Silvestre
Grande Silvestre. Seu relato sobre a nossa aventura, que de fria teve só o tempo, ficou muito bom. Realmente os cachorros fizeram com que eu corresse mais rápido em plena subida. Para mim foi pura superação pois estava enfrentando problemas estomacais e não conseguia alimentar ou hidratar. Valeu pela sua companhia e a oportunidade.
ResponderExcluirMarcelo,
ExcluirQueira ou não, os cachorros te auxiliaram a compreender que seu limite de corrida é um pouco maior do que você imagina. O treino foi uma excelente amostra do que você terá pela frente, nos treinos para a Comrades 2016.
Forte abraço,
"Quando as pessoas estão determinadas, elas conseguem alcançar qualquer coisa".
ResponderExcluirA frase acima foi dita pelo Nelson Mandela e foi justamente que aconteceu com o nosso grupo na madrugada de sábado para domingo. Dezoito pessoas determinadas, motivadas por um Samuel inspirado, um líder inato e agora fomos coroados com a sua narrativa que ficará registrada, para sempre que quisermos, virmos aqui e relembrar desta grande aventura.
Um grande abraço a todos e obrigado pelas companhia agradável de todos e pelos incentivos que recebi durante o percurso.
Mestre Bomfim,
ExcluirCom a companhia agradável dos amigos, a missão tornou-se ainda mais prazerosa. E agora, quando será a próxima?
Mais uma vez parabéns a todos e em especial pra você,silvestre...
ResponderExcluirpela disposição em relatar o grande evento.
Um abraço e até a próxima...
Fernandes,
ExcluirDivulgar eventos como este, concorrem para solidificar a proposta "tira do sofá e bota para correr".
Por vezes, amigos(as) que leem a resenha, abandonam o sedentarismo e aos poucos, com orientação profissional adequada, mudam o estilo e a qualidade de vida.
Por falar em estilo, você ficou bem na foto!!! (rsrs)
Foi sensacional estar participando desse desafio com todos esses grandes corredores, que não tinha nenhum cunho competitivo e sim a integração e diversão para nós que temos a corrida como uma grande paixão, sim amamos correr. O seu relato sempre é repleto de detalhes e bom humor, e essa foi a essência do desafio. Todos descontraídos e se divertindo. Agradeço pela oportunidade de ter partilhado dessa aventura com todos vocês.
ResponderExcluirAbraços, Samuel Viana
Samuel,
ExcluirA resenha tinha como proposta, narrar a aventura de vários amigos, assim, procurei me ater aos aspectos relacionados ao coletivo - integração e diversão.
Quanto aos agradecimentos, enalteço sua descontração, bom humor e acima de tudo, sua humildade, pois você está incluído em um grupo de atletas diferenciados. Sucesso amigão!!!
Amigos,
ResponderExcluirO relato do Silvestre está perfeito e as fotos registram os momentos vividos de amizade, superação, frio, união, descontração, alegria, cansaço e comilança, entre outros.
Nossos objetivos foram amplamente alcançados, quais eram: Treinar, Confraternizar e Divertir.
Para mim foi um evento maravilhoso, com muita superação, busquei em todos os meus trechos fazer meu melhor, tinha tempo que não fazia um treino tão exigente, quando estava correndo o frio era agradável e ajudou a manter o ritmo, o visual do percurso foi o ingrediente motivador o céu cheio de estrelas e com uma lua gigante depois vieram as paisagens da vegetação e das montanhas coisa de louco!
A estratégia de mudar os amigos a cada trecho, gerou fôlego novo, pois tinha novas feras ao seu lado e para não ficar muito atrás os limites eram extrapolados kkkk.
Como todos gostaram vamos programar outros eventos.
Aquele abraço,
Guru,
ExcluirSó você para nos proporcionar tamanha diversão. Brincadeiras à parte, o evento foi irretocável, em primeira instância pela harmonia que reinou entre os participantes; pelo nível de dificuldade, proporcionado pela altimetria e clima; por fortalecer o quesito autoconhecimento, enfim, por absolutamente tudo.
Ultra abraço e nos vemos no caminho!!!
Parabéns pelo relato Silvestre, ficou muito bom... Um abraço e até o próximo treino! Jorge Coentro
ResponderExcluirJorge,
ExcluirA festa só não foi mais intensa, porque o amigo teve problemas estomacais, entretanto, sua recuperação foi impressionante, permitindo participar das derradeiras etapas.
Forte abraço e até o próximo treino!!!
Ficou excelente a sua resenha mestre Silvestre.
ResponderExcluirPara mim foi uma experiência um pouco diferente participar de uma aventura dessa consciente de que não poderia correr em nenhuma hipótese. Um bom pra mim é que não tive nenhuma vontade. Isso pra mim foi sensacional.
Grande abraço a todos e parabéns.
Professor Eduardo,
ExcluirA paciência é uma virtude a ser trabalhada diuturnamente. Para os que amam a corrida, conter o ímpeto de retornar aos treinos é tarefa árdua, todavia, pode ser o divisor de águas entre uma recuperação "meia boca" e o pleno restabelecimento.
Pessoal,
ResponderExcluirAntes de mais nada, deixo o registro do meu agradecimento e satisfação pela participação de tão inusitado desafio. Foi uma honra muito grande fazer parte da equipe, assim como poder relatar a minha experiência neste ilustre espaço administrado pelo Silvestre que nos brinda com sua narrativa sempre bem elaborada.
Nos 132 km do trajeto entre Brasília e Pirenópolis, ora correndo ora deslocando de carro, tive a oportunidade de perceber as minhas várias facetas ou humores. Começou com a expectativa e curiosidade pelo começo da aventura, talvez um pouco também de insegurança de não dar conta do recado. Com o passar do tempo, após correr os primeiros trechos que estava escalado, fui-me sentindo mais à vontade, mais confortável, mais seguro. Se o clima frio, agravado pelo vento constante em boa parte do trajeto, dificultava a minha missão, o companheirismo e a abnegação de todos para fazer o que foi proposto superavam estas dificuldades climáticas.
Depois de um certo tempo, entre corrida e deslocamento de carro, já o entusiasmo foi dando lugar ao cansaço, ao sono e, mais uma vez, ao receio de não dar conta do recado. Mas é interessante que mesmo convivendo diuturnamente comigo mesmo, ainda consigo surpreender-me, positiva ou negativamente. Felizmente, neste caso, foi positivamente. Mesmo sem o mesmo desempenho dos primeiros percursos, completei todos os quais fui escalado no limiar das minhas forças físicas e psicológicas. Mais uma lição que eu aprendi na árdua tarefa de conhecer a mim mesmo. Então, além dos objetivos de treinar, confraternizar e divertir, tive a oportunidade de mais um, tão nobre quanto, de conhecer-me um pouco melhor.
No mais, parabéns a todos e que venham outros desafios.
Abraços,
Sergio
Sérgio,
ExcluirSeu comentário é tão expressivo e agregador, que terei que respondê-lo separando os aspectos abordados.
De fato, este espaço é nosso e no meu caso, cumpre-me apenas administrá-lo para redigir e inserir as narrativas com as lições recebidas dos abnegados corredores.
É importante este seu "feed back" - sobre as emoções e sensações que experimentamos no decorrer de um revezamento tão longo.
Com sempre dito pelo Bomfim: - os vocábulos "insegurança, expectativa, confiança, segurança, companheirismo, entusiasmo, cansaço, abnegação, sono, receios, surpresa, limiar físico e psicológico, objetivo, treinar e confraternizar" fazem parte do pacote das ultramaratonas e por via de resultado, nos levam à sua essência maior, que é o autoconhecimento da máquina perfeita que o criador nos proporcionou.
Compartilho a sua avaliação - foi especial "conhecer-me um pouco melhor".
Forte abraço, obrigado pela visita e pelo comentário.
Ao nosso escritor atleta.
ResponderExcluirParabens pela narrativa de mais uma aventura em que eu tive o privilegio de participar.
Voce faz das passadas um saudoso relato.
A experiencia foi muito gratificante e marcante.
Eu os tinha como grandes guerreiros. Agora eu os tenho como gigantes guerreiros.
A vc e a todos muito obrigada pelo carinho e atencao. (Eduardo companheiro de bike)obrigada por me posicionar no meio desses grandes corredores.
Forte abraco ,
Miriam
Miriam,
ExcluirIndubitavelmente, a atividade física, bem orientada por profissionais - médicos e educadores físicos - permitem a melhoria do estilo e da qualidade de vida.
Quando associamos segurança (médica, técnica e física) e aventura, a corrida torna-se diversão, semelhante ao que nos aconteceu - o grupo correndo em revezamento e você pedalando os 132 Km, sem revezamento.
Muito obrigado pela visita e pelo comentário.